sexta-feira, 28 de maio de 2010

Festa da Criança 2010 - Cascais


No âmbito do Dia Mundial da Criança, efeméride que se assinala a 1 de Junho, a Câmara Municipal de Cascais promove no próximo dia 6 de Junho (domingo), na Baía de Cascais, entre as 10h00 e as 18h00, a 10.ª edição da Festa da Criança. Com o tema "60 minutos de actividade física diária", a animação é dirigida a crianças de todas as idades.

Todas as crianças do concelho e respectivas famílias são convidadas a vir até à Baia de Cascais passar um dia cheio de emoções fortes e divertimento garantido, bem como a participar num vasto conjunto de actividades especialmente preparadas para celebrar o Dia da Criança.

Dos jogos tradicionais, ao xadrez e damas gigantes, passando pelo tiro com arco, saltos na cama elástica, descidas em slide, escalada, passeios a cavalo, aulas de iniciação ao surf, de tudo um pouco vai ser possível experimentar.

Para além desta, ofertas é também possível brincar nos insufláveis gigantes, participar em passeios de canoa e em diversos ateliês de pintura em azulejo, modelagem em pasta de papel, máscaras de gesso e pinturas faciais, sempre com acompanhamento de monitores especializados.

No palco da Festa da Criança vão actuar diversos grupos do concelho com coreografias de dança jazz, hip hop, ballet, sapateado e dança moderna, havendo lugar ainda a alguns momentos musicais.

Pela Baixa de Cascais vai também circular um grupo de animação de rua que fará pequenas demonstrações de ilusionismo e modelagem de balões, além de desafiar o equilíbrio sobre andas e em monociclo.


Informação extraída do sitio da Câmara de Cascais.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Outeiro de Polima, um pouco de história e estórias


Encontrei este artigo no sitío da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana. Muito interessante e educativo para nos dar uma pequena imagem do que é esta nossa pequena aldeia. Poderão ler o artigo original aqui.

Outeiro de Polima

Até ao início da década de sessenta, a povoação de Outeiro de Polima era constituída por meia dúzia de casas. A chegada de emigrantes de diferentes pontos do país, principalmente da província alentejana, ditou o crescimento do agregado populacional a partir de 1961.


A bela e os monstros

'Que me desculpem os moradores e, especialmente, os naturais de Outeiro de Polima. Na verdade, ao olhar para o Outeiro de Polima de agora e ao recordar o que o Outeiro foi antigamente, a imagem que me ocorre é precisamente esta: a da bela e a dos monstros que lhe estão ao lado.

Ao lado, por dentro, a leste, a sul e, sobretudo, a poente – que aquele Cabeço de Mouro quem lhe autorizou o traçado urbanístico devia estar, nesse dia, em maré de fortes cólicas renais ou quejanda maleita espasmódica. E pariu-se um monstro, que não tem cauda por onde se pegue; mas, se calhar, também nem interessa pegar e que Deus lhes tenha a alma em descanso.

Pois Outeiro de Polima, quando não estava na péssima companhia em que hoje a puseram, ainda por cima com os odores ‘melífluos’ que, amiúde, lhe correm de norte, lá das bandas da lixeira de Trajouce, Outeiro de Polima era saudável e simpática terra saloia.

E que vistas gozava, senhores!...

Ele era, da parte sul, as colinas suaves e arborizadas (fica nessa direcção a Quinta do Marquês) até o olhar se prender na foz do Tejo; nas embarcações várias a entrar e a sair, em busca de sonho ou de alimento; no dorso gigantesco da Arrábida a terminar abruptamente no sagrado Cabo Espichel…

Para nascente, o vale do ribeiro da Freiria, o cômoro, os moinhos de Porto Salvo – e era Oeiras, já.

Para norte – ah! para norte!... – os campos de trigo, os tufos de zambujeiros e, ao fundo, solene, sagrado também ele, o corpo adormecido da Serra de Sintra, com seu palácio real no topo dum dos cumes e a Cruz Alta no outro mais adiante. E, aos pés, agora solene, a “villa” romana de Freiria, debruçada a remirar-se nas margens verdejantes do ribeiro…

No interior, meia dúzia de casais, de que resta, pelo menos, um, agonizante, na angústia do condenado à morte, que espera, a todo o momento, a injecção letal sem seringa desinfectada, estrondosamente derrubado, num abrir e fechar de olhos, sem que alguém lhe prante flores na sepultura ou por ele ouse deitar furtiva lágrima saudosa.

Lá está, no largo, janelas escancaradas já, telhado a abaular – que as traves apodrecem aqui e acolá. No pátio, outrora buliçoso, cresce a erva e seca e volta a crescer: há osgas, lagartixas, aranhões…

Diante dessa agonia, quem preza o património interroga-se: porque é que, em vez de terem feito casarão na encosta norte, para Centro de Dia e Centro Médico, as entidades não pensaram no casal, não falaram com os proprietários e não lançaram mãos à reabilitação?

Ficou, decerto, mais barato fazer casarão de raiz, como contrapartida (quiçá) pela aprovação de alguma das urbanizações ou de complexo fabril (dos muito que bordejam a estrada até ao cruzamento para Polima). Teria sido porém, obra meritória, a ressarcir entidades e loteadores (já agora!...) do crime que foi, por exemplo, a destruição do ímpar Casal da Pintora, na Polima vizinha…

Curiosamente, o casal é como a “villa” romana: a casa senhorial, mais imponente e alta, o pátio interior murado (o valado de pedra solta a dar pátina ancestral…), as outras dependências – para o crescer da família ou para acomodação das bestas e dos fenos e dos cereais – a juntarem-se-lhe pouco a pouco. Até por isso, como símbolo, o casal merecia preservado. E no sítio onde está, bem no coração da aldeia, era essa uma obra de muito louvar! O desafio aqui fica, o grito de alerta lançado, na velada esperança de que - quem sabe?... - a ideia floresça em manifesto eleitoral.

“Outeiro” – porquê?

Bastaria, portanto, a posição privilegiada que goza, entre a serra e o mar, bem lavada de ventos e maus humores (outrora…), para que o local fosse habitado desde as mais remotas eras.

E, sem nos demorarmos nos vestígios pré-históricos que Guilherme Cardoso identificou para os lados de Cabeço do Mouro (cujo nome, aliás, é bem sintomático), o certo é que o topónimo está sempre presente no rol das localidades de Cascais. Era um “outeiro” e como tal ficou. Juntou-se-lhe “de Polima” para distinguir de outros, pois que o nome Outeiro é bem frequente na toponímia, e não poderá inferir daqui que Polima tivesse mais importância que Outeiro. Ambos os lugares foram, durante séculos, habitados por uma população de agricultores e pastores, pois que as terras eram férteis e abundantes os mananciais de água.

E os romanos estiveram por ali

Data de 1913 a primeira referência ao Outeiro no domínio das antiguidades arqueológicas. Trata-se da conhecida nota, da autoria de Vergílio Correia, inserida no n.º 18 da revista “O Archeologo Português”.

Contando o que foi a sua “excursão arqueológica”, realizada a 18 de Outubro de 1912, “pelos arredores de Paço de Arcos e Oeiras”, escreve V. Correia a dado passo:

“Partindo de Tires para Porto Salvo, pelos montes, encontra-se um ‘cabeço mouro’, todo coberto de mato e, por isso, impenetrável; e, logo depois, num plano entre esse cabeço e a pequena povoação do Outeiro, uma estação romana, onde há restos de tégulas, potes e ânforas. No cerrado da primeira casa do Outeiro, divisei uma pequena ‘mola manuaria’, que decerto proveio da mencionada estação” (p.94).

‘Tégulas’ são telhas romanas, planas, com rebordo para encaixe dos ‘imbrices’, as vulgares telhas de canudo. Encontrar telhas significava que, ali, outrora, tinham existido casas. ‘Mola manuaria’ é expressão latina que significa ‘mó manual’. Encontrar uma mó significava que a actividade cerealífera era usual.

A pesquisa de Guilherme Cardoso

Coube a Guilherme Cardoso a identificação precisa do sítio dessa ‘estação romana’, de resto parcialmente destruída pela implantação, na parte superior do Outeiro, dos depósitos de água municipais.

As obras aí efectuadas cortaram um pavimento de boa argamassa, o chamado “opus Signinum”, e as prospecções que aquele investigador aí levou a cabo permitiram o achamento, no terreno com o número matricial 1349, propriedade do Sr. Elias da Costa, de abundantes pesos de tear (mais de duas dezenas!) feitos de barro, além de outros objectos indiciadores de intensa ocupação romana, como tijolos de quadrante (que serviam para fazer colunas).

A forte pressão urbanística sobre o local determinou a necessidade de rapidamente se formalizar o processo de classificação do sítio como “imóvel de interesse público”, com vista à sua preservação. Assim se fez e temos presente o anúncio publicado na imprensa local, para esse efeito, a 23 de Dezembro de 1997, por ordem camarária, na sequência do despacho de 13 de Fevereiro de 1989 da Senhora Secretária de Estado da Cultura. Um processo, como se adivinha pelo intervalo de tempo, que não foi fácil de gerir.

O sonho

Como tivemos ensejo de recentemente assinalar – e enquanto o proprietário não autorizar as escavações que dariam resposta às nossas interrogações e, inclusive, melhor nos ajudariam a definir a área “non aedificandi”, ou seja, a área de protecção do imóvel, o que traria notórias vantagens para toda a gente – é nosso entendimento que o sítio poderá ‘conter’ a residência do “vilicus”, ou seja, do rendeiro que ‘governava’ a “villa” de Freiria, que lhe fica aos pés.

O nosso sonho, ou melhor, os nossos dois sonhos são: poder, um dia, escavar integralmente o local, para o valorizarmos e determinarmos, ao certo, de que tipo de monumento arqueológico se trata; o largo do Outeiro, com o seu vetusto casal reabilitado, possa vir a ser a antecâmara dos visitantes daquela “villa”, que dali desceriam a pé, gozando do espectáculo admirável de umas ruínas bem integradas na paisagem urbana e paisagem rural.'



domingo, 23 de maio de 2010

"Sê diferente. Protege o Ambiente”, Passatempo

Ao "passear" pelos vários sitios na internet cá do concelho deparei-me com este concurso para os jovens. Para quem estiver interessado:

Não deixes de participar neste passatempo, até ao dia 7 de Junho, e habilita-te a ganhar bilhetes duplos para o Optimus ALive. Este passatempo é promovido pela EMAC – Empresa de Ambiente de Cascais, para todos os jovens com idades compreendidas entre 18 e os 25 anos de idade, que se encontram ligados ao concelho.

Primeiro, pensa até ao máximo de três frases ou lemas positivos dentro dos temas que correspondem às áreas de actuação:
  1. Acondicionamento de resíduos domésticos em saco próprio, atado, antes de o colocar no contentor.
  2. Pedido antecipado de Recolha de Objectos Fora de Uso, à EMAC.
  3. Recolha de Dejectos Caninos pelos donos dos animais.
Depois para formalizares a tua candidatura deves preencher a Ficha de Inscrição, anexar cópia do teu BI, e de um documento que comprove que estás ligado ao concelho. Se és estudante, através do teu cartão de estudante. Se és residente apresenta uma cópia de factura de água ou luz. Se és trabalhador através de uma declaração da entidade patronal.

Por último envia as tuas propostas para press.com@emac-em.pt, ou podes optar por enviar pelo correio para:

EMAC – Empresa de Ambiente de Cascais, E.M., S.A.
Gabinete de Comunicação e Imagem - Complexo Multiserviços
Estrada de Manique, n.º 1830 – Alcoitão
2645-138 Alcabideche

Esta iniciativa tem como objectivo envolver os jovens na preservação do Ambiente do Concelho, promover a criatividade, divulgar boas práticas ambientais pela comunidade e dinamizar os equipamentos de deposição colectiva de RSU’s.

Não te esqueças de ler o regulamento.

Vê aqui o Regulamento.

Vivinha de Cascais




Estreou a 10 de Abril, sábado, uma produção do Grupo Cénico da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Cascais. De seu nome "Vivinha de Cascais", esta Revista à Portuguesa leva-nos por entre diversos sentimentos. Alegria, Tristeza, Nostalgia, são alguns dos sentimentos que o nosso publico irá sentir ao assistir a esta produção. Com um guarda roupa colorido e diversificado como aliás tem sido costume deste grupo de amadores, são apresentados diversos quadros de assuntos actuais e recorrentes da nossa sociedade.

Encenada por Natalina José, com Guarda-Roupa de Joaquim Carvalho, Desenho Cenográfico de Helena Reis, "Vivinha de Cascais" estará em cena todos os sábados até dia 26 de Junho, no Teatro Gil Vicente às 21h30.

Preço dos Bilhetes: €7.50

Mais informações aqui.

Fica o desafio!

sábado, 22 de maio de 2010

O Tango da nossa Sociedade

"O tango é um tipo musical e uma dança a par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados. Segundo Discépolo, "o tango é um pensamento triste que se pode dançar".

O Tango mescla o drama, a paixão, a sexualidade, a agressividade, é sempre e totalmente triste. Como dança é "duro", masculino, sem meneios femininos, a mulher é sempre submissa. Nas letras é quase sempre o homem quem sofre por amor, mas a culpa é sempre da mulher."

Agora ficou provado para que servem o PS e o PSD: para evitar que outros "gulosos" façam parte do grupo privado de governantes. Já sabiamos que o PSD dava o braço a qualquer um para subir ao pódio (o tal afamado governo com o CDS-PP que teve o fim que se sabe) e agora foi o toque final.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

E agora a receita para uns bons caracóis

Preparação de Caracóis à Portuguesa:

Ingredientes:
  • 1,5 Kg. de caracóis
  • Azeite q.b.
  • 1 Cebola
  • 4 Dentes de alho
  • 2 Folha de louro
  • 2 Hastes de orégãos secos
  • 2 Piripiri
  • Sal q.b.

Lave os caracóis em várias águas para largarem baba e sujidade que contém. A melhor forma será colocá-los dentro de um alguidar ou recipiente largo, enchê-lo de água e mexer os caracóis com as duas mãos várias vezes. Fazer isso 3 ou 4 vezes. Agora repetir o mesmo processo colocando 2 ou 3 punhados de sal grosso na água, remexer várias vezes. Repetir este processo até os caracóis não largarem sujidade nem baba.

Introduza os caracóis numa panela grande e cubra com água fria. Não coloque nenhum tempero nesta altura. Acenda o fogão no máximo. Quando os caracóis estiverem todos fora da casca e já mortos, e só nessa altura, junte então os temperos: azeite, cebola em gomos (ou inteira, conforme o gosto), dentes de alho inteiros, louro, orégãos e o piripiri.

Vá retirando a espuma que se vai formando com a ajuda de uma escumadeira.

Tempere com sal grosso só depois de levantar fervura.

Deixe cozer durante cerca de 1 hora, pelo menos, mantendo sempre uma ebulição branda (o bico do fogão no mínimo).

Antes de terminar a cozedura prove o molho e retempere, caso seja necessário.

E, muito importante, coloque na mesa palitos para tirar os caracóis da casca.

Acompanhe os caracóis com uma imperial fresquinha e pão torrado com manteiga.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Regar canteiros


Na Urbanização Terras de Polima encontram-se uma série de canteiros. Agora vem aí o verão. As plantas precisam de ser regadas para não ficarmos com uma "Natureza Morta" como jardim nas nossas ruas.



Hoje já reguei as minhas plantas. E tu?

Economia... ou talvez não!

Uma lição de Economia que exemplifica muito bem o que se passa no mercado financeiro.

Os burros, o mercado de acções e a crise:

Certo dia, numa pequena e distante vila, apareceu um homem a anunciar que compraria burros a 5 euros cada. Como havia muitos burros na região, todos os habitantes da pequena vila começaram a caça ao burro.

O homem acabou por comprar centenas e centenas de burros a 5 euros.

Quando os habitantes diminuiram o esforço na caça, o homem passou a oferecer 10 euros por cada burro.

Toda a gente foi novamente à caça, mas os burros começaram a escassear e a caça foi diminuindo.

É então que o homem aumenta a oferta para 25 euros por burro, mas a quantidade de burros ficou tão reduzida que já não compensava o esforço de ir à caça.

O homem anunciou então que compraria os burros a 50 euros. Mas que teria que se ausentar por uns dias e deixaria o seu assistente responsável pela compra dos burros.

É então que, na ausência do homem, o assistente faz esta proposta aos habitantes da pequena vila:

- Sabéis dos burros que o meu patrão vos comprou? E se eu vos vendesse esses burros a 35 euros cada? E assim que o meu patrão voltar vós podeis vendê-los a ele pelos 50 euros que ele oferece, e ganhais uma pipa de massa!!! Que acham?

Toda a gente concordou. Reuniram todas as economias e compraram as centenas de burros ao assistente por 35 euros cada um.

Os dias passaram e eles nunca mais viram o homem nem o seu assistente - somente burros por todo o lado !

Entendem agora como funciona o mercado de acções e porque apareceu a crise?

P.S.: Basicamente esta história é a realidade das politicas dos nossos sucessivos Governos e os seus parceiros (leia-se UE e EUA).

terça-feira, 18 de maio de 2010

A anedota do dia

O Manuel, alentejano de gema, dono de uma mercearia em Beja, leva a sua mulher ao ginecologista, para saber por que apareceram umas pintínhas azuis na virilha dela.


Depois de a examinar, o médico chama o Manuel e pergunta:

- O senhor pratica regularmente sexo oral com a sua mulher?

- É claro, doutôri... Ela gosta, muitíssimo, óh se gosta!

- Então nas próximas vezes, lembre-se de tirar a caneta de trás da orelha!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Caracoletas à “La Bourguignonne”



As Caracoletas á "La Bourguignonne" é uma receita francesa dos famosos "escargots". Não será para todos os gostos, mas aqui fica a sugestão:

  • 1Kg de caracoletas da Feira de Tires ou da Feira de S. Domingos de Rana
  • 3 dentes de alho
  • 175 g de manteiga
  • 1 colher de sobremesa de salsa picada
  • 1 colher de chá de cebola picada
  • Sal e pimenta a gosto
  • Pão ralado
No almofariz, pise os dentes de alho picados com a manteiga. Junte a salsa e a cebola finamente picadas na picadora e tempere com sal e pimenta. Misture tudo muito bem.
Coza as caracoletas depois de muito bem lavadas, retire-as das conchas com a ajuda de um palito e conserve-as no caldo.
Ferva as cascas em água limpa e escorra.
Retire a tripa às caracoletas e introduza uma em cada concha. Encha com manteiga de alho, polvilhe muito ligeiramente com pão ralado e leve a forno bem quente (220ºC).
Sirva imediatamente.


E agora um pouco de cultura:

O nome, Bourguignonne, deverá ter a sua origem numa região francesa, a Borgonha (francês: Bourgogne). Região essa que fica no centro de França e com uma tradição muito antiga em bons vinhos.

A Borgonha é uma das regiões mais encantadoras da Europa. A região combina uma beleza única com vinicultura, gastronomia e arquitetura medieval. Antes mesmo da França ser cristã, a Borgonha era um rico Ducado amplamente conhecido por sua vocação vinícola. A Borgonha não é apenas uma região, mas um conjunto de regiões.


domingo, 16 de maio de 2010

Outeiro de Polima - A estagnação da civilização

A Urbanização Terras de Polima, juntamente com o Parque de São Domingos transformam Outeiro de Polima num dos melhores sítios do concelho de Cascais. Tem a vindo a degradar-se de uma forma progressiva. Deve-se isso ao fim da Associação de Moradores da Urbanização Terra de Polima (AMUTP) e ao desleixo da Câmara Municipal de Cascais e da Junta de Freguesia de São Domingos de Rana e a mais alguns pormenores de má vizinhança.

Temos o Natura Parque do Outeiro em fase de acabamentos ou... em fase de re-inauguração. Curiosamente foi inaugurado pelo Presidente da Câmara António Capucho pouco tempo antes das eleições legislativas. Nessa altura faltava ainda muito para se poder dizer que estava terminado o projecto: faltava o mobiliário urbano, iluminação, etc. Mas foi inaugurado com pompa e circunstância!

Agora, muitos meses depois dessa pseudo-inauguração, o Natura Parque encontra-se novamente pronto para ser inaugurado. Claro, isso é a minha suposição, uma vez que existem vários pontos no Natura Parque Outeiro com jogos para crianças mas que se encontram vedados e que é visível que já estão prontos a utilizar (muitas crianças já os utilizam). Naturalmente a Câmara aguarda o momento oportuno para mais uma inauguração.

Fora estas campanhas eleitorais, o Natura Parque do Outeiro é uma mais valia para o concelho, para a freguesia mas sobretudo para os moradores limítrofes do Parque.

O parque infantil que se encontra na Urbanização Terras de Polima continua a ser frequentado por adolescentes que aproveitam a escuridão das noites e a quietude do parque infantil para confraternizarem... Confraternização essa que os leva a danificarem o parque, a utilizarem os brinquedos das crianças, a deixar beatas espalhadas pelos cantos, etc. Mas a culpa não será desses adolescentes, mas sim de quem lhes dá educação e de quem deveria cuidar dos espaços públicos, nomeadamente da Policia Municipal.

Os transportes públicos que servem esta nossa pequena terra plantada entre Abóboda e Tires são de lamentar. Um autocarro que passa a cada trinta minutos não é a solução para os moradores que têm horários que cumprir e casa para cuidar.

O estacionamento selvagem que é frequente só é compreensível porque todos nós queremos deixar a nossa viatura à porta de casa e, nalguns casos, porque não a queremos arrumá-la nos estacionamentos dos nossos prédios ou vivendas (dá muito trabalho, com certeza).

O lixo que pode ser reciclado continua a ser despejado sem pejo nem pudor nos contentores do lixo diferenciado (o lixo comum).

Os cafés colocam cinzeiros nas mesas no exterior. Pois os frequentadores e fumadores teimam em lançar as beatas para o chão, ao jeito das piores mentalidades de antigamente.

Parece-me pois que nos falta é um pouco de civismo e educação. É verdade que os nossos governantes deveriam cuidar melhor por quem os elegeu, mas nós, cidadãos da Linha de Cascais, deveríamos fazer por isso.

sábado, 15 de maio de 2010

DICA para Caracoleta Assada

Aqui fica a receita de caracoletas assadas para os apreciadores e amantes da boa cozinha:

· 1Kg de caracoletas compradas na Feira de Tires ou na Feira de S. Domingos de Rana

Opção Molho 1:
  • 1 dente de alho
  • 1 colher de chá de colorau
  • 1 colher de sobremesa de salsa picada
  • 1 dl de azeite
  • 0.5 dl de vinagre
  • Sal e piri-piri a gosto 
Opção Molho 2:
  • 100g de manteiga
  • Sumo de 1 Limão
  • 1 colher de café de mostarda
  • Piri-piri a gosto

Lave muito bem as caracoletas em água fria, depois em várias águas com sal grosso, seguidas de várias águas frias, até perderem a viscosidade por completo.
Tempere individualmente cada caracoleta com sal e grelhe nas brasas ou no grelhador no fogão.

Prepare um molho com o alho, muito bem picado, o colorau, a salsa picada, o azeite, o vinagre, sal e pimenta. Misture tudo muito bem.
Prepare o outro molho juntando todos os ingredientes e leve ao lume até a manteiga derreter.
Depois das caracoletas bem passadas, sirva em pratinhos, com os molhos à parte.
Para acompanhar aconselha-se pão alentejano torrado com manteiga de alho.

Cerveja ou vinho verde são bons parceiros para as caracoletas assadas.

MENSAGEM DE BOAS-VINDAS




Dou as boas-vindas aos visitantes deste Blog do Informador do Outeiro de Polima. Irei, nos próximos tempos, tentar informar os moradores do que se passa na vida do Outeiro, na freguesia e no concelho. Tentar passar uma mensagem pessoal será também outro dos objectivos. Isto não é um Sitio de informação. É o meu Blog!
Os comentários serão bem recebidos. No entanto reservo-me ao direito de os censurar para evitar ofensas pessoais por anónimos menos cuidadosos.

Desde já quero esclarecer que não será um Blog para defender qualquer cor partidária, mas irei criticar ou elogiar a câmara ou qualquer tipo de acção em prol ou contra o Outeiro, freguesia ou concelho. Ou mesmo a nível nacional, se isso for relevante para os interesses dos moradores.