sábado, 25 de setembro de 2010

VINHOS DO ALENTEJO SEDUZEM JUVENTUDE

http://www.lxfactory.com/

Dezenas de produtores alentejanos vão colocar os vinhos em prova livre na Lx Factory, em Lisboa, nos próximos 24 e 25 de Setembro. O evento “Vinhos do Alentejo em Lisboa” organizado pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), com produção da Essência do Vinho será, segundo a organização, “uma oportunidade rara para os apreciadores poderem degustar grandes referências alentejanas e novos lançamentos”.

“A Grande Lisboa é muito importante para a venda de vinhos do Alentejo, pelo que decidimos prosseguir uma orientação promocional que já havíamos lançado no ano transacto, com a organização de eventos dedicados ao consumidor final, tal como no ano passado no Casino do Estoril”, explica Dora Simões, presidente da CVRA.

A responsável acredita que, este ano, o evento terá “um figurino ainda mais atractivo para os consumidores das classes etárias mais jovens”, dado que além da presença dos produtores alentejanos irão realizar-se “provas temáticas e muita animação”.

O evento “Vinhos do Alentejo em Lisboa”, que decorrerá na Sala das Colunas no Lx Factory, terá provas temáticas e conversas sobre vinhos, comentadas por conceituados especialistas, e ainda um showcase exclusivo com os bejenses Virgem Suta.


24 de Setembro das 16H00 às 22H00
25 de Setembro das 15H00 às 22H00

Organização: Comissão Vitivinícola Regional Alentejana

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Morada:

Lx Factory
Rua Rodrigues de Faria, 103
(Alcântara)
1300 Lisboa

Fica aqui esta proposta para o fim-de-semana. Para quem é apreciador do néctar dos deuses não pode deixar de dar um pulo na Lx Factory.

domingo, 19 de setembro de 2010

Lixeira de Trajouce - Este odor que nos abraça!

Os odores emanados pela Lixeira de Trajouce já é tema mais que debatido. A Junta de Freguesia de São Domingos de Rana optou por esclarecer alguns pontos, não sendo, com certeza, a mesma opinião da Câmara.

Comunicado da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana:

Lixeira de Trajouce: quando acabará este pesadelo?

Na década de 60, a Câmara Municipal de Cascais destinou um terreno situado no lugar de Montijo, a um quilómetro da povoação de Trajouce, para fins de vazadouro dos resíduos produzidos no concelho.

Até 1985, a Lixeira de Trajouce recebia cerca de 130 toneladas por dia de resíduos sólidos domésticos e equiparados, sem qualquer cobertura ou tratamento, o que provocava permanentes situações de incêndios por auto-ignição, com a consequente poluição atmosférica por emissão de fumos e cheiros.

Em virtude de ter sido proibida de continuar a depositar cerca de 210 toneladas de resíduos na lixeira da Boba (Amadora), a Câmara Municipal de Lisboa tentou em vão estabelecer um protocolo com a edilidade cascalense, que permitisse a partilha conjunta do vazadouro de Trajouce, comprometendo-se a reconverter o mesmo em aterro sanitário, o que fez acelerar a discussão já existente da necessidade de implementação de algumas medidas correctivas na lixeira.

Assim, a Câmara Municipal de Cascais apressou as negociações com os municípios de Oeiras, Amadora e Sintra, na tentativa de encontrar uma solução intermunicipal para o destino final dos lixos, o que deu origem, desde logo, à assinatura de um protocolo de colaboração, destinado à realização de um estudo técnico-económico para a criação de um equipamento de tratamento industrial. O estudo em questão apurou a necessidade de ser construído, ao lado da lixeira, um aterro sanitário para o depósito dos resíduos não passíveis de tratamento e dos refugos originados pela própria estação de tratamento.

Lamentavelmente, a edilidade cascalense não salvaguardou os interesses da freguesia que viria a receber ao longo de duas décadas os lixos de quatro concelhos, introduzindo medidas compensatórias, como a implementação de projectos de requalificação urbana.

Fruto das referidas negociações, a TRATOLIXO, EIM, SA é criada em 1990, pela AMTRES - Associação de Municípios para o Tratamento de Resíduos nos concelhos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra, tendo por objecto a gestão, tratamento e valorização dos resíduos sólidos urbanos gerados nos seus concelhos. A Tratolixo possui uma área de influência de 753 km2, servindo 864 599 habitantes.

Em funcionamento desde 1990, o aterro sanitário de Trajouce atingiu o seu limite em 2003. Desde então e apesar de se encontrar selado, este continuou a receber resíduos. Alguns foram encaminhados para outros aterros ou simplesmente queimados, tendo os restantes sido acumulados de forma ilegal e sem tratamento no já saturado aterro.

Também é sabido que, desde 2007, a unidade de tratamento de resíduos estava esgotada e absolutamente deficitária. Ainda assim, foi permitida a acumulação de mais de 150 mil toneladas de resíduos nos solos circundantes. Entretanto, parte dos responsáveis por toda esta monstruosidade continuam, impávidos e serenos, a pertencer à administração deste complexo.

Em momento algum foi assumido que a estação de tratamento não daria resposta eficaz ao crescente caudal de resíduos recebidos. O aterro de Trajouce, que deveria apenas dar apoio à referida estação, continuou a ser usado como destino final dos lixos, que acabaram por ser depositados em terrenos de consolidação muito fraca e sem um plano director adequado. Estes resíduos estão identificados como detritos de origem calcária, de terras, de parte de compostos e outros materiais, como restos de obras, que provocaram, entretanto, lixiviados resultantes da oxidação dos lixos.

Acresce ainda que a monitorização do aterro sanitário não foi feita com o devido cuidado e que os lixos foram manuseados de forma incorrecta, o que demonstra a existência de uma inadequada gestão da empresa Tratolixo e de laxismo por parte dos municípios que compõem a AMTRES.

Neste período foi detectada a contaminação de solos, havendo, até há data, grandes dúvidas se esta teria atingido os lençóis freáticos. Não é demais sublinhar que esta situação foi desde logo referenciada pelas entidades competentes como sendo de preocupante contaminação ambiental.

Em termos de lixeiras, aterros e aterros selados, existe um perigo real de contaminação de águas, tanto subterrâneas, como superficiais, dada a produção de lixiviados, não só devido às características químicas dos resíduos, mas também a uma sobrelotação do aterro. Este tipo de exploração representa uma parte considerável das pressões exercidas nas massas de água de uma vasta zona envolvente ao equipamento. Há muito que os poços ou captações subterrâneas deixaram de servir para consumo.

Entretanto, a Tratolixo foi alvo de vários processos de contra-ordenação por parte da Direcção Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território - três instaurados em 2007, por não assegurar a gestão de resíduos, um em 2006, por envio de resíduos industriais banais para destino não autorizado, e dois em 2008, por contaminação de solos com lixiviados no aterro.

Aquando a selagem do aterro sanitário em 2003, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, António Capucho, manifestou o desejo de ali construir um campo público de golfe. Em 2007, o edil reiterou a intenção de implementar o referido equipamento desportivo nos antigos terrenos da lixeira de Trajouce. Já não estaremos vivos nessa altura!

No que se refere à valorização e ao destino final de resíduos, verifica-se que, ao contrário da prática da incineração adoptada noutros sistemas multimunicipais, a gestão de resíduos realizada pela AMTRES continua a revelar-se pouco adequada. Esta desconformidade aponta para a necessidade de serem desenvolvidas acções no sentido de reduzir a fracção de resíduos encaminhada para o aterro, possibilitando um destino final que maximize a sua valorização.

A actual administração da Tratolixo manifestou a vontade de resolver a situação, através da remodelação global das instalações e também da requalificação de outras componentes, apresentando um vasto Plano de Reabilitação Ambiental para aquilo que designou de Eco Parque, cuja área total é de 32,7 ha.

O Eco Parque de Trajouce será compreendido por:

▪ Central Industrial de Tratamento de Resíduos Sólidos com capacidade para tratar 500 toneladas/dia;

▪ Ecocentro;

▪ Etar;

▪ Lixeira com 14 ha (origem década de 60, selada em 1998);

▪ Aterro sanitário com 7 ha (construído em 1997 junto à antiga lixeira, entretanto selado em 2005/2006).

No seguimento deste plano, a Tratolixo propõe-se remover do aterro de Trajouce as cerca de 150 mil toneladas de resíduos em excesso, suspeitas de contaminação. Esta solução consiste na sua deposição numa cela previamente licenciada, onde será efectuada posteriormente a selecção dos vários tipos de resíduos, sendo que os perigosos irão ser encaminhados para as diferentes soluções já existentes em Portugal. A estimativa de custos está avaliada em mais de 2,5 milhões de euros e prevê-se que a execução da obra demore 21 meses após a aprovação do orçamento, um processo que se adivinha moroso.

Importa assegurar que o equipamento venha a funcionar correctamente num futuro próximo, visto projectos/’remendos’ anteriores destinados à resolução dos problemas existentes terem ficado muito aquém das expectativas, como a implementação do sistema de desodorização em 2004, que procurava neutralizar os maus odores resultantes da permanência dos resíduos sólidos nas instalações da empresa, nomeadamente no parque de maturação (local de forte emissão de maus cheiros).

A meu ver, a única solução para pôr cobro ao mau cheiro e a todo este imbróglio que compromete a qualidade de vida de grande parte da população residente da freguesia é a que há muito defendo: o encerramento da Central Industrial de Tratamento de Resíduos Sólidos de Trajouce.

O Presidente

Manuel do Carmo Mendes

sábado, 18 de setembro de 2010

Noites sem Fim em Cascais

Cascais recebeu, no passado dia 11, a visita de 10 modelos numa acção de divulgação para recordar que sábado, dia 18 de Setembro, a Vila vai receber muita animação. Entre as 18h30 e as 24h00, diversos apontamentos musicais e actividades lúdicas vão proporcionar uma noite diferente que visa divulgar as ofertas do comércio de rua. A iniciativa é da ComCascais – Associação para a Promoção do Comércio de Cascais e conta com o apoio da Câmara Municipal.

Mini-concertos, tatuagens, "tubos humanos", pinturas faciais, momentos de magia e malabarismo que vão ter lugar em diferentes locais por toda a Baixa de Cascais, dão corpo a um fim de tarde animado que pretende atrair a população dando a conhecer as ofertas do comércio de rua.

As actividades iniciam-se às 18h30 no CascaisVilla – onde o estacionamento será gratuito durante a realização do evento. Depois o espectáculo muda-se para o palco do Jardim Visconde da Luz, onde vai estar a funcionar um espaço dedicado à família. Seguem-se apontamentos na Avenida Valbom, Rua Frederico Arouca (Rua Direita), Largo Cidade Vitória, e Largo Camões. A festa termina na zona entre a Praça 5 de Outubro e a Baía de Cascais com uma largada de lanternas chinesas pelos espectadores presentes criando um céu de luz e cor.


Condicionamentos de Trânsito

Esta iniciativa coincide com a Semana da Mobilidade, pelo que os visitantes devem contar com a Zona Sem Tráfego Automóvel (ZSTA), que abrange a Av. D. Carlos I (rotunda do Centro Cultural de Cascais) e Av. dos Combatentes até à intersecção com a Av. Valbom (mini-rotunda – Jardim Visconde da Luz) e Avenida Valbom (com desvio da Carreira BusCas), até às 24h00.

Casa Paula Rego «Em Festa» a partir de amanhã

A Casa das Histórias Paula Rego vai assinalar o primeiro ano a exibir mostras e a acolher eventos com um recheado programa cultural, «Em Festa», a decorrer amanhã, sábado, e domingo.

«Actividades e percursos, manifestações visuais, musicais, performativas em torno de temas como os Contos Tradicionais e o diálogo entre as expressões artísticas», são alguns dos pontos do programa do aniversário da CdH.

Em ambos os dias, decorrerão visitas orientadas às mostras «Victor Willing: Uma retrospectiva» (dia 18 às 10:00 horas e dia 19 às 14:30) e «Paula Rego Anos 70: Contos Populares e Outras Histórias» (dia 18, 14:30 e dia 19, 10:00 horas).

Amanhã, a partir das 11:00 horas, o espaço propõe «Narração e Música». Às 12:15 e 15:30 terá lugar a música e a dança com «Uma Avestruz Bailarina». Ateliers de expressão plástica e escrita e uma visita teatral completam o programa do dia, que ainda inclui mais tarde «Cegarreda dos Bichos» (narração e música), «Hip Hip Hurra!!!» (aniversário da instituição) e «Alda Bizarro – A Casa» (dança).

Os Ateliers são retomados no dia 19 de Setembro, a partir das 10:30 e até às 12:30. «Barrquinha dos Contos» é às 11:00 e às 15:00 horas e «Histórias com Bichos» decorre a partir das 12:00 horas.

A visita teatral «Capuchinho Vermelho e o Sr. Eng. Lobo» e o teatro clown «A Galinha da Minha Vizinha», a par do documentário «Olhares Sobre», antecedem o momento musical «Alfa Arroba» que encerra a festa a partir das 18:00.


A pintora Paula Rego, 75 anos, foi eleita a Personalidade Portuguesa do Ano pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal.

O galardão foi entregue à pintora pela ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, numa cerimónia que teve lugar na galeria de arte do Casino Estoril, no dia 8 Setembro, pelas 18 horas.

Paula Rego foi este ano agraciada pela Rainha Isabel II com o grau de Dama Oficial da Ordem do Império Britânico, pela sua contribuição para as artes.