sexta-feira, 6 de agosto de 2010

47ª Feira do Artesanato do Estoril - Errata

O programa que coloquei no mês passado do Feira do Artesanato do Estoril não estava correcto, uma vez que correspondia a 2009. Infelizmente não há nenhum programa disponível na Internet, ficando aqui apenas algumas informações gerais.

No entanto continuam a haver espectáculos diários (ontem, dia 5 de Agosto, foi um grupo de música e dança da Escola Superior de Comércio de Varsóvia, Polónia) com bastante qualidade e a atrair muito público.

1 de Julho a 29 de Agosto de 2010

Tradição, arte e muita animação no mais antigo certame nacional dedicado ao artesanato português. Para além dos diversos stands de artesanato, na FIARTIL poderá saborear a gastronomia de diversas regiões do país e assistir aos espectáculos musicais e de animação que têm lugar diariamente a partir das 21h00. Também as crianças terão um espaço de actividades lúdicas, com monitores especializados. À semelhança de edições anteriores, entre as diversas instituições presentes, conta-se a Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais, que irá proporcionar a artesãos integrados em associações de apoio a cidadãos portadores de deficiência a possibilidade de mostrarem alguns dos seus trabalhos.

Informações em www.estorilive.com

FIARTIL ESTORIL

BILHETES
Até aos 12 anos
Grátis

Adultos
De 2ª a 5ª Feira
1,00 €
Sex., Sáb., Dom., Véspera de Feriados e Feriados
2,50 €

Mais de 65 anos
0,50 €
Sex., Sáb., Dom., Véspera de Feriados e Feriados
1,00 €

Horário:
De 2ª feira a 6ª feira: abertura às 18h00 e encerramento às 24h00
Sábados, Domingos e Feriados: abertura às 17h00 e enceramento às 24h00

Albert Eisntein

“Somente duas coisas são infinitas: o Universo e a estupidez humana. E não tenho a certeza quanto ao primeiro.”

Albert Einstein.

Não sei se esta afirmação é mesmo da autoria de Albert Einstein, mas não deixa de ser verdade.

P.S.: Podemos tratar o génio só por Albert Einstein porque não é português, pois se fosse esse o caso teria que ser Doutor Albert Eisntein.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Carta de um cliente ao BES

(Esta carta foi direccionada ao banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras. Isto não é mais do que foi preparado pelos sucessivos Governos...)


Exmos. Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.

Que tal?

Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.

Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso impõe-se taxas de. Uma 'taxa de acesso ao pão', outra 'taxa por guardar pão quente' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.

Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.

Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de crédito'-equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pão', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura de padaria', pois só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.

Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como 'Papagaios'. Para gerir o 'papagaio', alguns gerentes sem escrúpulos cobravam 'por fora', o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de 'por fora' temos muitos 'por dentro'.

Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR 'para manutenção da conta' - semelhante àquela 'taxa de existência da padaria na esquina da rua'.

A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quente'.

Mas os senhores são insaciáveis.

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de v/. Banco.

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e de nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso, como sei também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.

Sei que são legais, mas também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cascais reforça oferta de qualificação - Novo Curso de Mecânica Automóvel

2010-07-30

Contrariar o abandono escolar precoce e promover o ensino profissionalizante é a grande aposta do novo Curso de Educação e Formação de Mecânico de Veículos Ligeiros, cujo ano-piloto tem início marcado para 13 de Setembro de 2010 na Escola EB 2,3 Matilde Rosa Araújo, em Matarraque. O arranque desta nova oferta de formação escolar e profissional surge na sequência da parceria estabelecida entre a Câmara Municipal de Cascais, Agrupamento Matilde Rosa Araújo e a ATEC - Academia de Formação, associação sem fins lucrativos promovida pelas empresas Volkswagen-AutoEuropa e Siemens & Bosch.

Já com inscrições abertas e com o início das aulas marcado para 13 de Setembro de 2010, este curso nasceu da comunhão de interesses entre entidades públicas e privadas, tendo por objectivo promover melhores condições de ensino e formação dos munícipes mais jovens e alargar a oferta de técnicos qualificados na área da mecânica automóvel.

Com uma duração mínima de 1200 horas, o Curso de Educação e Formação de Mecânico de Veículos Ligeiros destina-se a alunos com o 8.º ano de escolaridade, permitindo-lhes completar o 9.º ano e, ao mesmo tempo, obter uma qualificação profissional de tipo 3. Em termos práticos, os jovens ficam habilitados a ingressar no mercado de trabalho como mecânicos de automóveis ligeiros ou, caso seja sua vontade, podem prosseguir estudos, reforçando as suas competências.

No âmbito desta parceria, a Câmara Municipal de Cascais contribui com €20.000,00 para a criação de uma oficina no perímetro da escola destinada a acolher as aulas práticas, a qual irá contar com veículos, maquinaria diversa e fardamento específico para os formandos, tal como se de uma oficina real se tratasse. De acordo com Ana Clara Justino, Vereadora da Educação, este curso constitui "um ponto de viragem no ensino profissionalizante em Cascais com formação prática dentro da escola".

Para o Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo este CEF - Curso de Educação e Formação, vem dar resposta às necessidades sentidas ao nível da motivação dos jovens e da criação de oportunidades sociais visando a promoção do sucesso escolar.

Desempenhando um papel de destaque na criação deste CEF, a ATEC - Academia de Formação, associação sem fins lucrativos promovida pelas empresas Volkswagen-AutoEuropa e Siemens & Bosch, vai assegurar a formação e supervisão de práticas lectivas e de desenvolvimento curricular da componente técnica-formativa do curso na área da sua especialidade. Nesse sentido apoia desde logo a selecção dos alunos/formandos, participa na articulação pedagógica contínua com os restantes intervenientes e disponibiliza recursos físicos e materiais, incluindo cerca de 70 horas de formação nas suas instalações em Palmela (fábrica AutoEuropa).
Contactos:
Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo
R. de Matarraque, 399
2785-696 S. Domingos de Rana

Tel: 21 4528340
Fax: 21 4524898
Email: info@eb23-s-domingos-rana