domingo, 10 de abril de 2011

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Presidente da CGD acha normal ajuda aos bancos

O presidente da Caixa Geral de Depósitos(CGD), Faria de Oliveira, afirmou hoje que os principais bancos portugueses apresentam rácios de capital "perfeitamente correctos", mas achou normal que uma parte da ajuda externa seja injectada na banca.

"É normal que nestes pacotes haja sempre uma parte que tenha a solidez da banca como objectivo, ainda que não esteja em causa a solidez da banca portuguesa", disse à agência Lusa Faria de Oliveira.

Notícias surgidas na imprensa económica portuguesa referem que os bancos portugueses poderão precisar de uma verba de cerca de dez mil milhões de euros para suportar os testes de resistência. No entanto, o responsável da CGD considerou ser ainda muito cedo para falar em montantes.

Faria de Oliveira referiu que os principais bancos portugueses apresentam rácios de capital perfeitamente correctos tendo em conta aquilo que é estabelecido pelo Banco de Portugal e pelo Banco Central Europeu, mas que "as exigências do futuro obrigam à recapitalização" da banca.

"O que se passa é que Basileia 3 veio obrigar a novos requisitos de capital. A isto devemos juntar as dificuldades que as instituições financeiras têm na obtenção do funding e o facto das agências de rating, por arrastamento, terem feito o downgrade das instituições bancárias", justificou.

O presidente da CGD considerou ainda que a verba a ser distribuída pelos bancos portugueses deverá ser sempre gerida pelo Governo e pelo Banco de Portugal.


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Pois aqui os ladrões não são os Irmãos Metralha.

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