A cinquenta quilómetros de Outeiro de Polima encontramos as adegas José Maria da Fonseca. Uma visita com direito a prova de vinhos fica pelos três euros.
Não esquecer as famosas Tortas de Azeitão, uma delicia para completar uma tarde bem agradável.
Desde 1834 na vanguarda do vinho em Portugal.
A entrada majestosa é um garante do que se passa lá dentro.
A quinta está bem preservada e tem um cheirinho a história.
Máquina de engarrafar nos primórdios do José Maria da Fonseca. Tinha a capacidade de engarrafar 240 garrafas por hora. Actualmente a empresa possui uma máquina que engarrafa até 30 mil garrafas por hora!
As adegas têm um aroma próprio. O fresco em todas elas é uma caracteristica das adegas.
Vinho Moscatel "Torna Viagem".
A José Maria da Fonseca descobriu o Torna Viagem há mais de um século. Na época em que navios cruzavam os mares do Mundo fazendo todo o tipo de comércio, era comum levarem à consignação cascos de Moscatel de Setúbal.
Os comandantes, que recebiam uma comissão pelo que vendiam, nem sempre os conseguiam comercializar na totalidade. Na volta a Portugal, depois do périplo, em que se submetiam a diversos climas e significativas variações de temperatura, os cascos eram devolvidos à casa mãe. Ao serem abertos, o resultado era quase sempre uma grata surpresa: geralmente o vinho estava bastante melhor do que antes de embarcar.
A passagem pelos trópicos, a caminho do Brasil, África ou Índia, quando atravessava por duas vezes a linha do Equador, uma na ida, outra na volta, melhorava a qualidade do Moscatel de Setúbal e conferia-lhe grande complexidade.
Em 2010, embarcaram com o Navio Escola Sagres alguns tóneis com Vinho Moscatel para melhorar a qualidade do vinho produzido nesta casa, fazendo a volta ao mundo.
As teias de aranha dão um toque de "velho" a esta adega.
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